Arquitetos dos principais monumentos turísticos
A arquitetura: uma expressão cultural e histórica
A arquitetura é uma arte milenar e ao viajar nos deparamos com diferentes monumentos turísticos, onde os arquitetos incorporaram um pouco da cultura e acabaram contribuindo para a história daquele local. Há muito para se descobrir sobre uma cidade e seu povo ao observar seus prédios e suas construções. Afinal, cada lugar é marcado por um estilo arquitetônico próprio.
Por isso, para celebrar o Dia do Arquiteto neste 1 de julho, listamos os principais monumentos turísticos do mundo e seus respectivos arquitetos. Confira:
1. Pirâmides do Museu do Louvre
O Museu do Louvre, que já foi um palácio, hoje é um dos museus mais importantes do mundo. Porém, o que muita gente não sabe é que o projeto das pirâmides foi uma grande polêmica.
O presidente francês François Mitterrand convidou em 1981, o arquiteto americano de origem chinesa Ieoh Ming Pei para participar do projeto de reforma do museu do Louvre em Paris. Pei foi o primeiro arquiteto estrangeiro a trabalhar no Louvre, pois era bastante apreciado pelo presidente francês, visto que o arquiteto tinha entendimento de civilização antiga e um gosto pronunciado pela modernidade. Para Pei, a construção das pirâmides era mais que necessário para o futuro do museu.
Por causa das pirâmides, Pei foi bastante criticado pelo público, mas também pelo diretor do Louvre. Na época da construção das pirâmides, estima-se que 90% dos parisienses não eram favoráveis ao projeto e o arquiteto recebia constante olhares furiosos pelas ruas de Paris. Uma das críticas mais duras escutadas pelo arquiteto era que feita por nacionalistas, que diziam: “precisamos procurar um arquiteto chinês na América para um projeto no coração histórico da capital da França”.
Apesar das críticas, as pirâmides de vidro foram erguidas em 1988 e hoje sua arquitetura é uma das mais fotografadas no mundo. Inclusive, é o segundo cenário mais escolhido pelos nossos clientes durante os ensaios em Paris.
Ensaio no Louvre por fotógrafa brasileira em Paris
2. Torre Eiffel
Assim como as pirâmides do Louvre, a Torre Eiffel foi bastante contestada pelos franceses. Inicialmente, a Torre foi construída para a Exposição Universal de 1889, como mostra do conhecimento técnico francês. Porém, ela acabou tornando-se popular durante a exposição e desde então recebeu 200 milhões de visitantes desde a sua inauguração.
Com a sua grandiosidade e sua silhueta reconhecível, a Torre Eiffel se tornou um símbolo de Paris. O engenheiro do projeto foi Gustave Eiffel, mas o arquiteto responsável foi o francês Charles Léon Stephen Sauvestre. Ele redesenhou os planos e pensou em toda a estrutura para garantir solidez de base e uma estética apreciável. Sem dúvidas, a Torre Eiffel foi o cume da carreira de Stephen Sauvestre e graças a este projeto, recebeu a premiação de Legião de Honra.
O que ele não imaginava é que seu projeto seria um dos monumentos turísticos mais visitados do mundo…
Casal de noivos admira a grandiosidade da Torre Eiffel em Paris – Fotógrafo brasileiro em Paris
3. Corcovado
Em 1850, surgiu a ideia de construir uma grande estátua no alto do Corcovado. Porém, apenas em 1920, a ideia foi para frente graças ao Círculo Católico do Rio de Janeiro que organizou um evento para atrair doações para a construção da estátua.
Mas o Corcovado não foi um presente dos franceses?
Ao contrário do que dizem, o Corcovado não foi um presente da França. Pelo contrário, a construção só pode ser realizada após 10 anos de doações que vieram, principalmente, de católicos brasileiros.
A relação do Corcovado com a França é devido ao arquiteto responsável pelo projeto, o francês Paul Landowski. Nascido em Paris, Landowski projetou mais de trinta e cinco monumentos na capital francesa, mas foi graças a estátua do Cristo Redentor que foi amplamente conhecido. Sua obra além de ser o cartão postal do Brasil, ganhou ainda maior destaque mundial quando o Cristo Redentor foi eleito uma das maravilhas do mundo.
Foto de Raphael Nogueira – Unsplash
4. Museu do Amanhã
Além do Corcovado, o Rio ganhou outra obra emblemática: o Museu do Amanhã. Erguido no Píer Mauá, em meio a uma grande área verde, o prédio tem uma arquitetura sustentável baseada nos elementos da natureza.
O arquiteto responsável pelo projeto arquitetônico do Museu do Amanhã é o moderno e renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava.
Frequentemente inspirado por formas orgânicas e seres da natureza, Calatrava elevou o desenho de certas obras de engenharia para novos patamares. No caso do Museu do Amanhã, ele utilizou recursos naturais do local, como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara que foi utilizada na climatização do interior do museu e reutilizada no espelho d’água. Quanto ao edifício, Calatrava se inspirou nas belíssimas bromélias do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Ensaio no Museu do Amanhã no Rio de Janeiro com nossa fotógrafa profissional