Conhecendo melhor as cabines telefônicas de Londres
Quem viaja à capital da Inglaterra, não consegue voltar sem uma foto numa das cabines vermelhas espalhadas por Londres. Portanto, te convidamos a conhecer um pouco mais sobre essas cabines vermelhas tão disputadas pelos turistas e queridas pelos ingleses.
O modelo que virou símbolo, é chamado de K6 , e foi criado pelo arquiteto Giles Gilbert Scott, e pasmem, ele se inspirou na estrutura de um mausoléu da igreja de St. Pancras.
As tradicionais cabines vermelhas começaram a tomar as ruas da cidade em 1936, como forma de celebrar os 25 anos de reinado do Rei George 5º.
Por que são chamadas K6?
Essa curiosidade é importante comentar, a série chamada K e o número que segue a letra, vem de Kiosk Nº1, que abreviaram para K1. As versões seguintes seguiram a ordem numérica até a versão K8. Em seguida, começaram a ser chamadas KX. A versão que domina as ruas não só de Londres, mas podendo ser encontradas em algumas cidades do país é a K6, mas outras versões podem ser vistas mais raramente. E o que difere uma versão de outra, é a estrutura interna. Algumas alterações propostas de mudança na cor, não vingaram e não chegaram a sair do papel.
O celular e a telefonia pública
O advento do celular e outros dispositivos móveis, conseguiu acabar de vez com a real serventia das cabines. Para ser ter uma ideia, no início da década havia cerca de 90 mil cabines instaladas, atualmente esse número caiu pela metade.
Tecnologia no reaproveitamento das cabines de Londres
A British Telecom, empresa inglesa responsável pelas cabines, lançou em 2017, um programa de reutilização e reciclagem, a fim de dar um fôlego às mesmas. A ideia é transformá-las em caixas eletrônicos, cafeterias, bibliotecas, floriculturas e quiosques que disponibilizem Wi-FI para a população, acessar mapas e serviços em telas touchscreen.
Outra utilidade encontrada para as cabines, foi utilizá-las como solar boxes, ou seja carrega-las à energia solar, e fornecer serviço gratuito de recarga a aparelhos eletrônicos, com capacidade de recarregar cerca de 100 aparelhos ao dia.
Enfim, muito criatividade envolvida na reutilização das famosas cabines londrinas. Existe até a comercialização das mesmas, muitas delas são vendidas a colecionadores ou decoradores, por até 1.950 libras (ou cerca de R$ 5.600).
Preservação garantida
O público mais conservador que aprecia a originalidade das cabines, na sua forma mais tradicional, já podem encontrá-la no Museum of London.
No museu, o ícone londrino tem o seu lugar na história da cidade, bem preservado.